Politrick #40 – A reforma política do distritão

Neste episódio, Mairon Oliveira comenta sobre a atual reforma política que está sendo discutida no Congresso, com a criação do distritão e o fundo público para campanha.

Apresentamos a proposta inicial da atual reforma política que está sendo discutida, a PEC 77/2003. E como ela foi totalmente alterada até chegar ao plenário da Câmara.

Mostramos as principais propostas dos substitutivos da PEC 77/2003, que realmente é o que será votado pelo Congresso.

E comentamos sobre as principais polêmicas desta reforma eleitoral, como a proposta de criar o chamado “distritão”, passando para o sistema majoritário a eleição para deputados federais. E também a criação do Fundo Especial de Financiamento da Democracia, uma proposta de financiamento de campanha com dinheiro público.

Para saber mais:
Sem consenso, Câmara adia votação da reforma política – Folha
Como funcionam os sistemas eleitorais adotados no mundo – Nexo
Candidaturas devem minguar – O Tempo
Como a reforma política mexe com o dinheiro das campanhas – Nexo
O Congresso quer mesmo o ‘distritão’ ou é um ‘bode na sala’? – Nexo
Distritão, que ajuda deputados a se reeleger, ganha força na reforma política – O Globo
Por que esta reforma política? E por que agora? Líderes de 5 partidos respondem – Nexo
PEC 77/2003 – Câmara

Politrick #39 – A situação da Venezuela

Neste episódio, Mairon Oliveira comenta sobre a situação atual da Venezuela, além do plebiscito não oficial e das eleições da Assembleia Constituinte.

Falamos sobre o processo da convocação da Assembleia Constituinte, com a decisão do Tribunal Supremo de Justiça em manter as eleições.

Contamos também sobre a convocação do plebiscito contrário às eleições da Assembleia Constituinte, e o resultado do plebiscito.

Falamos sobre o resultado das eleições da Assembleia Constituinte, e a polêmica  da suposta fraude em relação às eleições.

Para saber mais:
Precisamos falar de forma honesta sobre a Venezuela – Voyager
Judiciário permite a Maduro convocar Constituinte sem referendo – Folha
Oposição convoca consulta para parar o processo constituinte de Maduro – El país
De chavista a crítica de Maduro: o caso da procuradora-geral da Venezuela – Nexo
Parlamento venezuelano é liberado após oito horas de cerco chavista – O Globo
Plebiscito simbólico na Venezuela teve 7,1 milhões de votantes, diz oposição – Folha
A disputa de plebiscitos e o impasse instalado na Venezuela – Nexo
Oposição marca greve geral contra Maduro e anuncia governo paralelo – Estadão
Estados Unidos sancionó a 13 altos funcionarios del Gobierno de Venezuela – El Universal
Brasil lamenta nova constituinte e pede que ela não seja instalada – O Tempo
Violência e abstenção na votação da Constituinte de Maduro – El País
O futuro da Venezuela está em jogo – Carta Capital
Resultados de las elecciones a la Constituyente en Venezuela del 30 de julio – El Confidencial
Venezuela: las elecciones, una excusa para el poder absoluto – La Nacion
Constituinte aumenta o isolamento da Venezuela – O Tempo
Venezuela – Banco Mundial
Quais as forças que sustentam, hoje, o governo da Venezuela – Nexo
Los opositores venezolanos Leopoldo López y Antonio Ledezma vuelven a ser encarcelados – El País
Resultado de eleições da Constituinte na Venezuela foi adulterado – O Tempo

O temeroso presidente salvo

Tivemos nesta semana a votação da denúncia contra o presidente Michel Temer. E com 263 votos favoráveis e 227 contra, a Câmara aprovou o relatório do deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG) que recomendava rejeitar a denúncia contra Temer. E, ao contrário da votação da ex-presidente Dilma, agora os deputados tinham que votar no “não” para dar prosseguimento ao processo.

Ficamos livres de termos nosso 3º ou até mesmo 4º presidente em um prazo pouco maior que 1 ano. Aliás, muitos deputados votaram no “sim” com a justificativa de “manter a estabilidade política”, acabando com os votos “pela família” da época da Dilma.

A Câmara decidiu manter na presidência um pessoa ficha-suja, inelegível, condenado pelo TRE-SP por ter feito doações ilegais, e acusado de corrupção passiva. E tudo pela estabilidade política.

Uma pessoa que é acusada de cometer um crime deve ser julgada pela justiça, e durante o julgamento são apresentados os argumentos de acusação e defesa. Nossos deputados decidiram que o acusado não deve ser investigado no momento, somente depois que acabar o atual mandato.

Por pior que seja a situação, eu prefiro passar mais um ano e meio vivendo na instabilidade política do que ter como presidente alguém que não tem a menor condição ou moral para ocupar o cargo. Todo acusado deve ser investigado o quanto antes, e a justiça não pode demorar em julgar. Não é isso o que a gente sempre pede? Ficar na expectativa é pior do que viver na realidade.